Justiça nega habeas corpus e ex-governador do Tocantins, Mauro Carlesse vai continuar preso



Palmas, 16 de dezembro de 2024 – O ex-governador do Tocantins, Mauro Carlesse, continuará preso. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (16) pelo Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), que negou o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do político. Carlesse está detido desde o dia 13 de dezembro, após ser alvo de uma operação da Polícia Civil do estado.

A operação, batizada como “Manuscrito”, investiga supostas irregularidades durante a gestão de Carlesse à frente do governo estadual. As investigações apontam para desvios de recursos públicos e formação de quadrilha, crimes pelos quais o ex-governador responde. O habeas corpus, que buscava a soltura de Carlesse, alegava constrangimento ilegal e ausência de justa causa para a prisão. Contudo, o TJTO entendeu que as provas apresentadas pela acusação são suficientes para manter a prisão preventiva do ex-governador.

O relator do habeas corpus não foi mencionado na reportagem. O voto do relator foi acompanhado pelos demais desembargadores que compuseram o colegiado. A defesa de Carlesse ainda não se manifestou oficialmente sobre a decisão. A reportagem do G1 tentou contato com os advogados do ex-governador, mas não obteve retorno até o fechamento desta publicação.

A operação “Manuscrito” já havia cumprido mandados de busca e apreensão em diversos locais, incluindo a residência do ex-governador. A investigação continua em andamento, com a expectativa de novas etapas e possíveis desdobramentos. A prisão de Mauro Carlesse representa um impacto significativo na política tocantinense, gerando debates e especulações sobre o futuro da carreira política do ex-governador.

A decisão do TJTO de negar o habeas corpus coloca um ponto final, pelo menos por enquanto, na tentativa da defesa de Carlesse de obter sua liberdade. A permanência do ex-governador na prisão reforça a gravidade das acusações que pesam contra ele e as investigações em curso pela Polícia Civil do Tocantins. A população aguarda agora os próximos passos da operação e o desenrolar do processo judicial.

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