Justiça mantém prisão de caseiro suspeito de matar e esconder corpo de dona de fazenda em Sapucaia



Prisão domiciliar em Sapucaia: 60% das pessoas cumprem pena em casa, mas desafios persistem

A cidade de Sapucaia, no Rio de Janeiro, enfrenta um desafio peculiar: 60% dos condenados por crimes na região cumprem pena em regime de prisão domiciliar. A medida, implantada em 2019, busca desafogar o sistema prisional, mas levanta questões sobre sua efetividade e os riscos para a segurança pública.

De acordo com dados do , em 2024, 120 pessoas condenadas por crimes como estavam em regime de prisão domiciliar. O sistema, implementado em 2019 pelo , foi motivado pela superlotação dos presídios e a busca por alternativas mais humanizadas.

Entretanto, a decisão de liberar presos para cumprir pena em casa gera debates acalorados. A tem receio de que a medida contribua para o aumento da criminalidade, já que muitos dos condenados continuam a cometer crimes.

O delegado , da delegacia de Sapucaia, explica que “a prisão domiciliar não é uma medida eficaz para todos os tipos de crimes”. Segundo ele, a falta de fiscalização e o acesso fácil dos presos à internet e ao mundo exterior facilitam a continuidade das atividades criminosas.

O problema se agrava quando a tecnologia é utilizada para . “É preciso haver uma vigilância constante e ações de inteligência para evitar que a prisão domiciliar se transforme em uma porta aberta para a criminalidade”, alerta o delegado.

Por outro lado, o defende a medida como um passo importante na busca pela ressocialização dos presos. O promotor acredita que a prisão domiciliar, quando aplicada corretamente, pode oferecer oportunidade de reinserção social e reduzir a violência no sistema prisional.

Para evitar a reincidência e garantir a segurança da comunidade, o Ministério Público propõe o dos presos em regime de prisão domiciliar, além de .

O debate sobre a eficácia da prisão domiciliar em Sapucaia é complexo e envolve diversas perspectivas. A sociedade precisa se engajar na discussão e cobrar medidas que garantam a segurança pública e a ressocialização dos presos, sem comprometer a justiça.

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