Justiça mantém aumento de tarifa de ônibus da cidade de SP para R$ 5 a partir de segunda



São Paulo, 1º de janeiro de 2025 – A Justiça de São Paulo negou nesta terça-feira (31) o pedido para suspender o aumento da tarifa de ônibus na capital paulista. A partir de segunda-feira, 6 de janeiro, a passagem custará R$ 5,00. A decisão mantém a validade do reajuste de 25%, aprovado pela prefeitura em dezembro, e frustra passageiros e entidades que buscavam impedir o aumento.

O reajuste representa um incremento de R$ 1,00 em relação à tarifa anterior de R$ 4,00. A prefeitura justificou o aumento com base no aumento dos custos operacionais do transporte público, incluindo combustíveis, manutenção de veículos e salários dos funcionários. O argumento apresentado pela administração municipal, durante os processos judiciais, destacou a necessidade de manter a qualidade do serviço e garantir a sustentabilidade do sistema de transporte.

Diversas entidades representativas de usuários do transporte público entraram com ações judiciais buscando impedir o aumento, alegando que o reajuste impacta fortemente o orçamento das famílias paulistanas, especialmente em um contexto de alta inflação. Contudo, a Justiça entendeu que a prefeitura apresentou justificativas plausíveis para o aumento, e os argumentos apresentados pelas entidades não foram suficientes para embasar a suspensão do reajuste.

A decisão judicial foi recebida com indignação por parte de diversos usuários, que temem o impacto do aumento no seu dia a dia. Representantes dos movimentos sociais já se manifestaram afirmando que buscarão outras formas de pressionar a prefeitura para rever a política de transporte público na cidade. A expectativa é de que o aumento provoque um impacto significativo na vida dos passageiros, impactando principalmente aqueles com menor poder aquisitivo.

Em resumo, apesar da contestação judicial, o aumento da tarifa de ônibus para R$ 5,00 em São Paulo está mantido, entrando em vigor na próxima segunda-feira, dia 6 de janeiro. A decisão judicial encerra, ao menos por enquanto, as tentativas de impedir o reajuste, deixando a população a lidar com o impacto financeiro do aumento nas passagens.

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