Justiça dos EUA suspende lei que exigia exibição dos dez mandamentos em escolas; procuradora vai recorrer



Justiça dos EUA suspende lei que obrigava escolas a exibir os Dez Mandamentos

Em uma decisão que gerou controvérsia, um juiz federal dos Estados Unidos suspendeu uma lei do estado de que obrigava escolas públicas a exibirem os Dez Mandamentos. A decisão, proferida nesta terça-feira (15 de agosto de 2023) pelo juiz , argumenta que a lei viola a da Primeira Emenda à Constituição Americana, que proíbe o governo de estabelecer uma religião oficial.

A lei, promulgada em 2021, exigia que escolas públicas exibissem os Dez Mandamentos “em um local proeminente e visível” dentro de suas instalações. O projeto de lei foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Kentucky por uma votação de na Câmara e no Senado.

A decisão judicial veio em resposta a uma ação movida pelo , que argumentou que a lei violava a separação entre Igreja e Estado. O ACLU afirmou que a lei “viola a Primeira Emenda ao impor a religião em escolas públicas, onde crianças de todas as crenças devem se sentir seguras e acolhidas”.

A Procuradora-Geral do Kentucky, , anunciou que irá recorrer da decisão. Cameron, um republicano, defendeu a lei, argumentando que ela “reconhece o importante papel que a religião desempenha na história e na cultura americana”.

A decisão do juiz Heyburn gerou reações diversas. Enquanto grupos religiosos celebraram a lei como uma vitória para a liberdade religiosa, críticos argumentaram que a lei era uma tentativa de impor uma religião específica nas escolas públicas. A decisão do juiz Heyburn, portanto, representa um novo capítulo na longa batalha judicial em torno da separação entre Igreja e Estado nos Estados Unidos.

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