Justiça decreta prisão do suspeito de matar mulher que tentou defender amiga de feminicídio em Porto Velho
Justiça decreta prisão de suspeito de matar mulher que tentou defender amiga de feminicídio em Porto Velho
Porto Velho (RO) – A Justiça de Rondônia decretou a prisão preventiva de Alexsandro Pereira da Silva, suspeito de matar a jovem Ana Paula Oliveira de Souza, de 25 anos. O crime ocorreu na madrugada do dia 24 de novembro, em Porto Velho, e teve como motivação uma tentativa de defesa de uma amiga contra um feminicídio.
Segundo informações da Polícia Civil, Ana Paula interveio para proteger uma amiga que era agredida por Alexsandro. A reação da jovem resultou em uma discussão que terminou tragicamente com ela sendo atingida por vários golpes de faca desferidos pelo suspeito. Ana Paula morreu ainda no local. A amiga conseguiu escapar ilesa.
A delegada responsável pelo caso, Juliana Melo, da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM), destacou a violência do ato. “O crime foi brutal, sem qualquer justificativa. Ana Paula agiu para defender uma amiga e pagou com a própria vida. Estamos trabalhando para que a justiça seja feita e o suspeito responda pelos seus atos”, afirmou a delegada.
A prisão preventiva de Alexsandro foi decretada após o trabalho investigativo da DECCM, que incluiu depoimentos de testemunhas e a análise de imagens de câmeras de segurança. O suspeito foi localizado e preso pela Polícia Civil nas últimas horas. A delegada não detalhou o paradeiro exato de Alexsandro antes da prisão.
A morte de Ana Paula gerou comoção e indignação na cidade de Porto Velho. O caso reforça a necessidade de combate à violência contra a mulher e a importância da solidariedade entre as pessoas. A família de Ana Paula aguarda justiça e que o crime não fique impune. A DECCM continua investigando o caso e buscando mais informações que possam contribuir para o processo judicial.
A prisão de Alexsandro representa um avanço na investigação, mas o processo judicial ainda está em andamento. A expectativa é que o suspeito seja julgado e condenado pelos crimes cometidos, garantindo a responsabilização pelo ato de violência extrema que vitimou Ana Paula Oliveira de Souza.