Juíza arquiva investigação contra Gusttavo Lima por bets e manda devolver bens apreendidos



Justiça arquiva investigação contra Gusttavo Lima por suspeita de lavagem de dinheiro em esquema de apostas

– A juíza Pollyanna Kelly Maciel, da 1ª Vara Federal de Rondonópolis (MT), arquivou nesta sexta-feira (28) o inquérito que investigava o cantor Gusttavo Lima por suposta lavagem de dinheiro em um esquema de apostas esportivas. A decisão determina ainda a devolução dos bens apreendidos durante a operação, realizada em maio deste ano.

A investigação, conduzida pela Polícia Federal (PF), se baseava na suspeita de que o cantor utilizava empresas de fachada para ocultar lucros obtidos por meio de investimentos em sites de apostas. Os investigadores acreditavam que o montante movimentado ultrapassava R$ 1 bilhão. A operação, batizada de “Patrimônio”, resultou no bloqueio de cerca de R$ 100 milhões em bens do artista, incluindo imóveis, veículos, e contas bancárias. Além de Gusttavo Lima, outras 17 pessoas também eram investigadas.

A decisão da juíza Pollyanna Kelly Maciel, no entanto, entendeu que as provas apresentadas pela PF não foram suficientes para comprovar a participação do cantor em crimes de lavagem de dinheiro. O arquivamento do inquérito significa o fim da investigação criminal contra Gusttavo Lima nesse caso específico. A magistrada considerou que as movimentações financeiras do artista, embora expressivas, não demonstram, por si só, a prática de ilícitos. A defesa do cantor sempre negou qualquer envolvimento em atividades criminosas, argumentando que suas operações financeiras são decorrentes de sua atividade profissional como artista musical.

A decisão também determinou a liberação integral dos bens do cantor que haviam sido bloqueados durante a operação. A devolução desses bens, avaliados em aproximadamente R$ 100 milhões, será efetivada seguindo os trâmites legais.

Apesar do arquivamento do caso, as investigações relacionadas ao esquema de apostas esportivas continuam em andamento, focando em outros investigados além do cantor. A Justiça Federal manterá o foco na busca por provas robustas que demonstrem a prática de crimes pelos demais investigados envolvidos na suposta lavagem de dinheiro. A operação “Patrimônio” continua, portanto, com investigações ativas em relação aos outros 17 investigados.

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