Juiz volta atrás e libera sessão da Câmara de Maringá para discutir veto do aumento salarial de prefeito, vice, vereadores e secretários
Juiz reconsidera e libera sessão da Câmara de Maringá para discutir veto de aumento salarial
Maringá, 29 de dezembro de 2024 – Após uma reviravolta judicial, a Câmara Municipal de Maringá realizará uma sessão extraordinária para discutir o veto do prefeito Ulisses Maia ao projeto de lei que aumentava os salários do prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários municipais. A decisão, tomada pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Maringá, reverte uma liminar anterior que impedia a sessão.
A proposta original previa um aumento de 69,2% para o salário do prefeito, elevando-o de R$ 15.000 para R$ 25.300. O vice-prefeito teria seu salário aumentado em 76,7%, passando de R$ 10.000 para R$ 17.660. Já os vereadores receberiam um reajuste de 75%, com seus vencimentos saltando de R$ 7.000 para R$ 12.250. Os secretários municipais também seriam beneficiados, com um aumento salarial de 75%, elevando seus salários de R$ 8.000 para R$ 14.000.
O prefeito Ulisses Maia vetou o projeto, alegando que o aumento era exorbitante e não condizia com a realidade financeira do município. A decisão do prefeito gerou controvérsia na Câmara Municipal, com vereadores buscando derrubar o veto. A liminar inicial, que impedia a discussão do veto, foi concedida em virtude de um pedido de ação cautelar apresentada por um vereador. No entanto, o juiz reconsiderou sua posição, permitindo que os parlamentares se pronunciem sobre o veto do Executivo.
A sessão extraordinária, agora liberada, será crucial para definir o futuro dos salários dos agentes públicos municipais. A expectativa é de embates acalorados entre os vereadores que defendem o aumento e aqueles que concordam com o veto do prefeito. O resultado da votação definirá se os aumentos salariais serão aprovados, mesmo após o veto do chefe do Executivo municipal. A população de Maringá acompanha atentamente o desenrolar dos eventos, aguardando o desfecho dessa polêmica questão.