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Juiz adia decisão sobre condenação criminal de Trump em caso de interferência eleitoral
O juiz federal adiou nesta terça-feira (12/11) a decisão sobre se o ex-presidente será condenado criminalmente por tentar reverter o resultado da eleição presidencial de 2020. O julgamento, que começou em , analisou as ações de Trump no período após sua derrota para o democrata , incluindo a tentativa de pressionar autoridades da Geórgia a encontrar votos suficientes para reverter o resultado no estado.
McKaskle, da Corte Distrital dos Estados Unidos para o Distrito de Columbia, não forneceu um prazo para a decisão, mas indicou que irá analisar as evidências e os argumentos apresentados por ambas as partes antes de anunciar seu veredito.
O promotor especial , que liderou a investigação contra Trump, acusou o ex-presidente de quatro crimes: conspiração para fraudar os Estados Unidos, conspiração para obstruir um procedimento oficial, conspiração contra direitos civis e obstrução de um procedimento oficial.
A defesa de Trump argumenta que o ex-presidente agiu de boa-fé e que não houve má conduta de sua parte. O advogado de Trump, , afirmou que o caso é baseado em “rumores e especulações” e que o governo não conseguiu provar que Trump tinha a intenção de fraudar a eleição.
A decisão do juiz McKaskle será crucial para o futuro de Trump, que já enfrenta uma série de outras acusações criminais, incluindo o caso relacionado ao manuseio de documentos confidenciais e o caso relacionado à tentativa de interferir na investigação sobre a invasão do Capitólio.
Caso seja condenado no caso da Geórgia, Trump pode enfrentar uma pena de prisão de até 20 anos. No entanto, a sentença final, caso haja uma condenação, caberá a McKaskle.
O adiamento da decisão significa que Trump continuará a ser um dos principais personagens do cenário político americano, apesar das acusações que enfrenta. As eleições presidenciais de 2024 já estão em curso, e Trump é um dos favoritos entre os republicanos, apesar dos escândalos.