Jovem de 16 anos morre baleada em SP; família diz que tiro partiu de PM durante abordagem



Jovem de 16 anos morre baleada durante abordagem policial em São Paulo

São Paulo, 10 de janeiro de 2025 – A cidade de São Paulo amanheceu sob o peso de mais uma tragédia envolvendo a ação policial. Uma jovem de apenas 16 anos, identificada como Karoline Eduarda de Oliveira, morreu baleada na noite de quarta-feira (8), durante uma abordagem policial no bairro do Jardim Ângela, na Zona Sul da capital. A família da vítima afirma que o tiro que a atingiu partiu de um policial militar.

Segundo relatos de familiares à Polícia Civil, Karoline estava na rua com um grupo de amigos quando foram abordados por policiais militares. A versão da família é de que não houve resistência por parte dos jovens e que, mesmo assim, um dos policiais efetuou um disparo que atingiu Karoline no peito. A jovem foi socorrida e levada ao Hospital Geral de Pedreira, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

A Polícia Militar, por sua vez, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, e as circunstâncias da abordagem permanecem sob investigação. A versão apresentada pela PM será crucial para entender se houve ou não excesso de força por parte do policial. A Corregedoria da PM foi acionada e irá apurar a conduta do agente envolvido. A família de Karoline afirma ter testemunhas que corroboram sua versão dos fatos, e espera que a investigação seja justa e transparente, para que a verdade seja esclarecida e os responsáveis sejam punidos.

O caso gerou comoção entre os moradores do Jardim Ângela, que cobram respostas das autoridades. A morte de Karoline reacende o debate sobre a violência policial no Brasil e a necessidade de maior controle e treinamento para as forças de segurança. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar a morte da adolescente, e a perícia já foi realizada no local do ocorrido para coletar provas e informações que possam auxiliar na elucidação dos fatos. A família de Karoline espera justiça e que o caso sirva como alerta para evitar novas tragédias. A comunidade aguarda ansiosamente o resultado da investigação, na esperança de que a verdade prevaleça e que a dor da família seja amenizada com a punição dos responsáveis.

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