Jovem baleada pela PRF tem piora e volta a respirar por aparelhos; PF faz reconstituição da abordagem
Jovem baleada pela PRF no Rio apresenta piora no estado de saúde
– A jovem Maria Eduarda Alves, de 21 anos, baleada por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio de Janeiro, teve uma piora em seu quadro clínico nesta terça-feira. O estado de saúde da vítima, que já se encontrava grave, se agravou significativamente, segundo informações divulgadas pelo hospital onde ela está internada. A família se mantém em estado de choque e luta por justiça.
O incidente ocorreu na segunda-feira, 6 de janeiro, durante uma abordagem da PRF na comunidade do Jacarezinho. De acordo com relatos de testemunhas, a jovem estava em um carro que não obedeceu à ordem de parada dos policiais. Houve troca de tiros e Maria Eduarda foi atingida por um disparo. A PRF alega legítima defesa, afirmando que o veículo em que a jovem estava transportava drogas e que houve resistência à abordagem. A versão da polícia, no entanto, é contestada pela família e por testemunhas que afirmam que Maria Eduarda era passageira e não estava envolvida em nenhum crime. A investigação sobre o ocorrido está em andamento.
A jovem foi imediatamente socorrida e levada para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. O impacto do tiro causou graves ferimentos, e seu estado de saúde permanece crítico. A família relata que a piora se deu nas últimas horas, sem especificar detalhes sobre a evolução da situação médica. Não foram divulgados percentuais de piora ou informações específicas sobre os ferimentos sofridos.
A ocorrência gerou forte comoção nas redes sociais e entre moradores da comunidade do Jacarezinho. Diversas manifestações de apoio à família de Maria Eduarda foram publicadas, com muitas pessoas pedindo justiça e investigação transparente do caso. A família da jovem contratou um advogado para acompanhar o caso e busca esclarecer as circunstâncias da abordagem policial que resultou no disparo.
A Polícia Rodoviária Federal informou que está colaborando com as investigações e que um inquérito interno foi aberto para apurar os fatos. A corporação ainda não se manifestou sobre a piora no estado de saúde da jovem. O caso promete gerar debates acalorados sobre o uso da força por parte das forças de segurança pública no Brasil. A família de Maria Eduarda aguarda ansiosamente por respostas e por justiça. A situação permanece delicada e requer atenção contínua.