Jovem baleada pela PRF já se comunica por bilhetes: ‘Quero justiça’, escreveu
Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2025 – Agatha Félix, de 21 anos, baleada durante uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Linha Vermelha, no Rio de Janeiro, já consegue se comunicar por escrito. Em bilhetes, a jovem escreveu a palavra “justiça”, expressando seu desejo por responsabilização pelos eventos que a deixaram gravemente ferida. O incidente, que gerou indignação e protestos, continua sob investigação.
A operação da PRF, ocorrida na tarde de quarta-feira (15), resultou em um tiroteio que atingiu Agatha. De acordo com informações divulgadas, a jovem estava em um veículo com outras pessoas quando foi atingida por um disparo. A gravidade dos ferimentos exigiu sua internação imediata em estado crítico no Hospital Municipal Souza Aguiar.
Apesar da situação delicada, a recuperação de Agatha mostra sinais positivos. A capacidade de se comunicar, mesmo que por meio de bilhetes, representa um avanço importante em seu tratamento e um sinal de esperança para sua família e amigos. A mensagem escrita, concisa porém contundente, evidencia a busca por justiça e responsabilização dos agentes envolvidos no incidente.
As investigações sobre o caso estão em andamento. A PRF divulgou uma nota oficial, mas detalhes sobre a dinâmica do evento e as circunstâncias que levaram ao disparo contra Agatha ainda não foram totalmente esclarecidos. A família da jovem exige apuração completa e rigorosa dos fatos, buscando responsabilizar os agentes envolvidos e garantir que um evento similar não se repita. O caso reacendeu o debate sobre o uso da força policial e a necessidade de maior transparência e controle em operações como essa.
A trajetória de recuperação de Agatha Félix e a busca por justiça para ela se tornam agora o foco central da atenção pública. A comunidade espera por respostas claras e objetivas, acompanhada de medidas concretas para prevenir futuros episódios de violência policial. A mensagem da jovem, simples em sua escrita, ecoa a necessidade urgente de mudanças no sistema para garantir que a segurança pública não venha à custa de vidas inocentes.