Jornalista é preso suspeito de chantagear entrevistados e exigir pagamento para não publicar conteúdos privados em MT
Cuiabá, MT – Um jornalista foi preso em Mato Grosso na terça-feira (3/12), suspeito de chantagear entrevistados e exigir pagamentos para não publicar conteúdos privados. A prisão ocorreu após investigações da Polícia Civil, que apuraram denúncias de vítimas que foram alvo da extorsão. O suspeito, cuja identidade não foi divulgada pela polícia para preservar o andamento das investigações, teria ameaçado divulgar informações pessoais e comprometedoras de entrevistados caso não recebesse valores em dinheiro.
Segundo a Polícia Civil, as investigações tiveram início após diversas denúncias de pessoas que afirmaram ter sido contatadas pelo jornalista após concederem entrevistas. Após o término das entrevistas, o suspeito teria entrado em contato com as vítimas, exigindo pagamentos para não divulgar informações privadas obtidas durante os encontros ou a partir de conteúdos cedidos para a realização das entrevistas. As investigações apontam que o jornalista utilizava o conteúdo das entrevistas de forma a chantagear suas vítimas. As autoridades não divulgaram o valor total exigido em dinheiro, nem o número exato de vítimas.
A prisão ocorreu após um trabalho de investigação que envolveu monitoramento e coleta de provas, incluindo mensagens e conversas que comprovam a extorsão. O jornalista foi preso em flagrante, e durante a ação policial, foram apreendidos materiais que corroboram as denúncias, embora o tipo de material não tenha sido especificado pela polícia. Após a prisão, o suspeito foi encaminhado para uma unidade prisional de Cuiabá e se encontra à disposição da justiça. Ele deve responder pelos crimes de extorsão e ameaça. A Polícia Civil continua as investigações para identificar possíveis outras vítimas e apurar a extensão dos crimes.
A Polícia Civil alerta a população sobre a importância de denunciar qualquer tipo de crime de extorsão ou chantagem. As autoridades reforçam que essas práticas são crimes graves e que as vítimas devem procurar os órgãos competentes para registrar denúncias e buscar auxílio jurídico. A investigação continua e novas informações devem ser divulgadas nos próximos dias, à medida que o caso avança no sistema judiciário.