Isenção do IR para R$ 5 mil: 32% dos trabalhadores, aqueles que ganham mais de dois salários mínimos, seriam beneficiados



Brasília, 16 de dezembro de 2024 – Ampliar a isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil beneficiaria 32% dos trabalhadores brasileiros, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira. A pesquisa revela que a medida teria impacto significativo na renda de parcela considerável da população, mas também levantaria questionamentos sobre o impacto na arrecadação pública.

O estudo, cujo detalhamento não foi especificado na fonte original, demonstra que a maior parte dos beneficiados com a ampliação da isenção seriam aqueles que ganham acima de dois salários mínimos. Especificamente, 32% dos trabalhadores brasileiros veriam suas rendas impactadas positivamente pela mudança na legislação tributária. A análise indica que a proporção de beneficiados entre os que recebem acima de dois salários mínimos é substancial, destacando o alcance da proposta em faixas salariais além daquelas tradicionalmente associadas à pobreza extrema.

A pesquisa não detalha os cálculos utilizados para chegar a esse percentual de 32%, nem apresenta projeções sobre a perda de arrecadação que a medida poderia acarretar para o governo federal. Entretanto, a própria existência do estudo já coloca em debate a discussão sobre a redistribuição de renda por meio da política tributária e o equilíbrio entre justiça social e sustentabilidade fiscal. A ausência de dados mais precisos sobre o impacto na arrecadação dificulta a avaliação completa dos prós e contras da proposta de ampliação da isenção.

A relevância do estudo reside na quantificação do impacto da proposta de isenção sobre a população trabalhadora. Os 32% representam um número expressivo, indicando uma abrangência que vai além do que se poderia prever inicialmente. A discussão sobre a ampliação da isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil, portanto, ganha novos contornos com a publicação desses dados, demandando uma análise mais aprofundada sobre suas implicações econômicas e sociais. A expectativa é que novas pesquisas e debates aprofundem a compreensão do impacto de políticas como essa na realidade brasileira.

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