IPCA: preços sobem 0,56% em outubro, com conta de luz e carnes mais caras



Inflação desacelera em outubro, mas ainda pressiona o bolso do consumidor

– O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no país, subiu 0,56% em outubro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa ficou abaixo da registrada em setembro, quando o IPCA avançou 0,67%, mas ainda pressiona o bolso do consumidor.

Segundo o IBGE, a alta de 0,56% em outubro foi puxada principalmente pelos grupos Alimentação e bebidas (1,09%), Transportes (0,83%) e Habitação (0,49%). No entanto, a inflação desacelerou em relação ao mês anterior em sete dos nove grupos pesquisados. A maior queda foi observada em Comunicação (-1,08%), impulsionada pela queda no preço dos serviços de telefonia móvel.

O resultado do IPCA em outubro foi influenciado por uma série de fatores, incluindo a alta dos preços dos alimentos, principalmente frutas, legumes e verduras, e o aumento das tarifas de transporte público. A inflação acumulada no ano chegou a 4,60%, abaixo dos 4,72% registrados em setembro. O IPCA acumulado nos últimos 12 meses subiu para 5,92%, após registrar 5,86% em setembro.

Apesar da desaceleração, a inflação ainda está acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. O Banco Central vem monitorando de perto a evolução do IPCA e tem utilizado ferramentas de política monetária para tentar controlar a inflação.

Os dados do IPCA são importantes para a tomada de decisões econômicas e para o acompanhamento do poder de compra da população. A inflação alta erode o poder de compra do consumidor, levando à perda do valor real dos salários e reduzindo o consumo. É fundamental que o governo e o Banco Central continuem trabalhando para controlar a inflação e garantir a estabilidade econômica do país.

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