Inteligência da PF investiga quem forneceu explosivos detonados em frente ao STF
PF investiga fornecedor de explosivos detonados em frente ao STF
Brasília, 14 de novembro de 2024 – A Polícia Federal (PF) investiga quem forneceu os explosivos detonados em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de terça-feira (12/11), em Brasília. A explosão ocorreu por volta das 23h30 e causou danos materiais no prédio.
Segundo informações da PF, um artefato explosivo foi detonado próximo a uma das entradas do STF, na Praça dos Três Poderes. A explosão foi ouvida por moradores da região e por seguranças do STF, que acionaram a Polícia Militar.
A perícia da PF constatou que o artefato era composto por dinamite e estopim. A equipe de investigação da PF analisa imagens de câmeras de segurança do local para tentar identificar o autor da explosão. A PF também procura por possíveis testemunhas do crime.
Até o momento, ninguém foi preso. O ministro Alexandre de Moraes, presidente do STF, afirmou que a explosão foi um “ato de terrorismo” e que “não vai ficar impune”. Ele determinou que a PF investigue o caso com rigor e que os responsáveis sejam punidos com o máximo rigor da lei.
O ataque ao STF é o terceiro ocorrido desde o início do ano. Em janeiro, dois homens foram presos suspeitos de planejar um ataque à Corte. Em maio, um grupo de manifestantes invadiu a sede do STF e depredou o prédio.
A PF está trabalhando em conjunto com a Polícia Civil do Distrito Federal para investigar o caso. A investigação também conta com o apoio do Exército Brasileiro.
A explosão em frente ao STF causou grande repercussão no país. O presidente da República, Lula da Silva, condenou o ato e afirmou que a democracia brasileira não será intimidada.
A comunidade jurídica brasileira também se manifestou em repúdio ao ataque. O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou nota condenando o ato e defendendo a democracia.
A PF ainda não divulgou mais detalhes sobre a investigação. A notícia será atualizada com mais informações.