Influenciador de MT foragido por promover jogos de azar é preso em aeroporto ao desembarcar de voo vindo de Paris



Influenciador digital foragido pela Justiça de Mato Grosso é preso em aeroporto após viagem da França

Cuiabá (MT), 5 de dezembro de 2024 – Um influenciador digital de Mato Grosso, identificado como Matheus Marlon, foi preso na tarde desta quarta-feira (5) no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Ele era foragido da Justiça mato-grossense por promover jogos de azar e desembarcou de um voo vindo de Paris, na França.

A prisão ocorreu após a Polícia Civil de Mato Grosso ser informada pela Interpol sobre a chegada de Marlon no Brasil. De acordo com informações da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), o influenciador possuía um mandado de prisão preventiva em aberto. Ele era investigado pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) por crimes relacionados à promoção de jogos de azar.

Ainda segundo a Sesp-MT, a investigação contra Marlon durou aproximadamente um ano e meio. As investigações apontaram que o influenciador utilizava suas redes sociais para divulgar plataformas de jogos online ilegais, obtendo lucros com a promoção desses sites. A Defaz apurou que o influenciador recebia comissões por cada jogador que se cadastrasse nas plataformas através dos seus links de afiliação.

Após a sua detenção no aeroporto, Marlon foi encaminhado para a Cadeia Pública de Cuiabá, onde ficará à disposição da Justiça. A Polícia Civil não divulgou detalhes sobre o valor das comissões recebidas pelo influenciador, nem a quantidade de pessoas que ele teria atraído para as plataformas de jogos irregulares. A investigação continua em andamento para apurar outros possíveis envolvidos no esquema.

A prisão de Matheus Marlon serve como alerta sobre os riscos da promoção de jogos de azar ilegais, especialmente através das redes sociais. A ação integrada entre a Polícia Civil de Mato Grosso e a Interpol demonstra a eficácia da cooperação internacional no combate à criminalidade transnacional. O caso reforça a necessidade de maior fiscalização e combate às atividades ilícitas na internet.

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