Inflação do café da manhã e do prato feito: veja os alimentos que ficaram mais caros (ou mais baratos) em 2024
Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2025 – O ano de 2024 deixou marcas significativas na mesa dos brasileiros. A inflação impactou fortemente o custo de diversos alimentos, principalmente aqueles presentes no café da manhã e no almoço, segundo dados divulgados hoje. O levantamento, que analisou os preços ao longo do ano, revela um cenário de alta em alguns itens e queda em outros, gerando um impacto direto no orçamento das famílias.
Entre os vilões da inflação no café da manhã, o destaque fica com o café em grão, que registrou um aumento de 15% no preço. O leite integral também sofreu alta, com um incremento de 10% no seu custo médio ao longo do ano. Já o pão francês, um item básico na mesa do brasileiro, teve uma variação mais contida, com alta de apenas 2%. Por outro lado, houve uma notícia positiva para os consumidores: o preço do açúcar apresentou queda de 8%, aliviando um pouco o peso na cesta básica.
No almoço, a situação se mostrou mais complexa. A alta no preço da carne bovina, com um aumento de 12%, pesou no bolso dos brasileiros. A cebola, ingrediente essencial em muitas receitas, também apresentou alta, com um incremento de 11% no seu custo. Em contrapartida, o arroz registrou uma queda de 5% em seu preço, oferecendo um pequeno alívio aos consumidores. O tomate, por sua vez, apresentou uma variação de apenas 1%, mantendo-se relativamente estável ao longo do ano.
A análise completa mostra uma inflação diferenciada entre os alimentos, com alguns itens apresentando aumentos significativos e outros registrando quedas. Esse cenário de variações acentuadas reforça a importância do planejamento financeiro e da busca por alternativas mais econômicas para garantir uma alimentação adequada sem comprometer o orçamento doméstico. A observação criteriosa dos preços e a diversificação da alimentação são estratégias importantes para lidar com a instabilidade dos custos dos alimentos.
Em resumo, 2024 foi um ano de desafios para o consumidor brasileiro, que precisou lidar com a inflação que afetou o custo de itens essenciais na mesa, impactando diretamente o orçamento familiar. A disparidade nos preços demonstra a necessidade de atenção contínua à variação dos custos dos alimentos e a busca por estratégias para mitigar os impactos da inflação.