Inflação argentina fica em 2,7% em outubro e acumula 193% em 12 meses



Inflação na Argentina atinge 10,3% em outubro, a maior em 15 meses

– A inflação na Argentina disparou em outubro, atingindo 10,3%, o maior índice em 15 meses, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). O resultado representa um salto significativo em relação aos 7,0% registrados em setembro, e coloca o país em um cenário de crescente instabilidade econômica.

O aumento da inflação foi impulsionado principalmente pela alta dos preços de alimentos e bebidas, que subiram 12,7% no mês. O setor de habitação também registrou forte alta, com crescimento de 11,7%. Já os serviços tiveram uma variação de 9,1% no período.

Com esse resultado, a inflação acumulada nos últimos 12 meses chegou a 113,8%, evidenciando a persistente crise inflacionária que assola o país. Essa taxa é a maior desde novembro de 2022 e coloca o governo de Alberto Fernández em uma situação delicada, com a população impactada pelo constante aumento dos preços.

A escalada da inflação na Argentina tem sido atribuída a uma série de fatores, incluindo a desvalorização do peso argentino, a instabilidade política e a crescente dívida pública. O governo tem implementado medidas para tentar controlar a inflação, mas os resultados têm sido limitados.

O cenário inflacionário coloca em risco a recuperação econômica da Argentina e aumenta as preocupações com a situação social. A alta dos preços erode o poder de compra da população e impacta negativamente o consumo e o investimento.

O governo argentino precisa tomar medidas urgentes para combater a inflação e restaurar a confiança da população no sistema econômico. A falta de ações eficazes pode agravar a crise e levar a um cenário de instabilidade social.

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