‘Infelizmente, ele não conseguiu voltar’, diz viúva de PM deixado morto em carro ladeira abaixo no Rio
Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 2024 – A dor da perda e a indignação pela violência marcaram o depoimento de Cristiane Santos, viúva do policial militar, Rodrigo da Silva Santos, encontrado morto dentro de um carro na comunidade da Palmeira, em Senador Camará, Zona Oeste do Rio de Janeiro, na última terça-feira (3). O veículo estava numa ladeira, abaixo de uma rua. Segundo Cristiane, Rodrigo, de 36 anos e com 15 anos de corporação, havia saído para trabalhar normalmente e não retornou.
A descoberta do corpo do policial militar causou profundo impacto em familiares e amigos. A viúva relatou à imprensa o desespero vivido desde o desaparecimento do marido, até a trágica confirmação da morte. “Infelizmente, ele não conseguiu voltar”, disse Cristiane, com a voz embargada pela emoção. A notícia da morte de Rodrigo, pai de dois filhos, deixou a família devastada e sem respostas.
Ainda sem detalhes sobre as circunstâncias da morte, a Polícia Militar do Rio de Janeiro abriu uma investigação para apurar o caso. As autoridades estão analisando as possíveis causas do óbito, incluindo a hipótese de homicídio. A perícia no local do crime foi realizada e o corpo de Rodrigo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde será submetido à necropsia para determinar a causa da morte. A viúva, devastada pela perda precoce do marido, aguarda ansiosamente pelos resultados das investigações para entender o que aconteceu com Rodrigo e buscar justiça.
A comunidade da Palmeira, onde o corpo foi encontrado, vive em clima de apreensão e incerteza. A população local espera que as autoridades policiais esclareçam o caso o mais rápido possível, trazendo respostas à família e tranquilidade à vizinhança. A morte de Rodrigo Santos reacende o debate sobre a segurança pública no Rio de Janeiro, destacando a vulnerabilidade dos agentes de segurança, mesmo em serviço. A espera por justiça e esclarecimentos permanece, enquanto a família e a comunidade lidam com a dor e a incerteza deixadas pela tragédia.