Imigrantes ilegais: 70 bolivianos são resgatados de cárcere privado em residência em Campo Grande



Setenta bolivianos encontrados em cativeiro em Campo Grande

Campo Grande (MS) – Em uma operação realizada na manhã desta quarta-feira (30), a Polícia Federal (PF) resgatou 70 imigrantes bolivianos que estavam em cativeiro em uma residência no bairro Jardim Noroeste, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Os imigrantes, todos de nacionalidade boliviana, entraram ilegalmente no Brasil e eram mantidos em condições precárias, segundo informações da PF.

A operação foi desencadeada após denúncias anônimas que apontavam a existência de um cativeiro na região. Ao chegar ao local, os agentes da PF encontraram os 70 bolivianos em um imóvel que, pelas descrições, aparentava ser uma residência comum. As condições de higiene e saneamento eram consideradas insalubres, e os imigrantes relatam terem sido vítimas de maus-tratos. Não foram divulgados detalhes específicos sobre o tipo de maus-tratos sofridos pelos imigrantes.

De acordo com a PF, os bolivianos foram levados para a sede da Polícia Federal em Campo Grande, onde receberam atendimento médico e assistência. A polícia não detalhou quem estaria por trás do cativeiro, nem quais as motivações, informando apenas que investigações estão em andamento para identificar e prender os responsáveis. As autoridades buscam elucidar o funcionamento da rede de tráfico de pessoas, descobrir como os imigrantes chegaram ao Brasil e quem os mantinha em cativeiro.

Os 70 bolivianos serão submetidos a entrevistas individuais e, posteriormente, serão encaminhados para abrigos, provavelmente do governo, enquanto aguardam a regularização de sua situação imigratória no Brasil. As autoridades não informaram o prazo para a conclusão das investigações.

A Polícia Federal reitera o compromisso de combater o tráfico de pessoas e crimes relacionados à imigração ilegal. A operação desta quarta-feira demonstra a importância do trabalho de inteligência e das denúncias anônimas para desarticular redes criminosas e proteger os direitos humanos dos imigrantes vulneráveis.

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