Idoso de 86 anos fica ‘dopado’ após receber dose errada de medicamento em hospital, diz família



Idoso de 86 anos recebe dose errada de medicamento em hospital do Tocantins e fica dopado, diz família

Palmas, Tocantins – A família de um idoso de 86 anos acusa o Hospital Geral de Palmas de erro médico após o paciente receber uma dose equivocada de medicamento, o que o deixou dopado. O caso ocorreu na quarta-feira (23), e a família relata que o idoso, cujo nome não foi divulgado pela reportagem, recebeu uma medicação diferente da prescrita, resultando em um quadro de sonolência excessiva e confusão mental.

De acordo com os familiares, o idoso estava internado na unidade hospitalar para tratamento de uma pneumonia. A medicação incorreta foi administrada durante o período noturno. Ao perceberem o estado alterado do paciente, os parentes questionaram a equipe médica sobre o ocorrido. A família afirma que recebeu explicações contraditórias sobre o erro, sem uma justificativa clara para a administração da dose errada.

A reportagem do G1 entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) para obter um posicionamento sobre o ocorrido e apurar as circunstâncias do erro médico. A SES-TO informou que está apurando o caso internamente e que uma sindicância foi aberta para investigar a responsabilidade pela administração da medicação incorreta. A secretaria ressaltou a importância da segurança do paciente e a necessidade de apurar todos os fatos para que medidas cabíveis sejam tomadas.

A família do idoso, por sua vez, demonstra preocupação com as consequências a longo prazo do erro médico, manifestando a intenção de buscar seus direitos por meio de medidas judiciais, caso não se sinta satisfeita com as providências tomadas pela SES-TO e pelo hospital. A reportagem acompanhará o desenrolar do caso e trará novas informações assim que disponíveis. O hospital ainda não se manifestou publicamente sobre o acontecimento.

A situação destaca a importância de protocolos rígidos de segurança na administração de medicamentos em hospitais e a necessidade de transparência na comunicação com os pacientes e suas famílias em casos de erro médico. A investigação em andamento é crucial para prevenir futuros incidentes e garantir a qualidade da assistência médica prestada.

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