Hospital no DF não tem remédios para hemorragia pós-parto, denunciam funcionários



Brasília, 21 de janeiro de 2025 – Funcionários do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), no Distrito Federal, denunciam a falta de medicamentos essenciais para o tratamento de hemorragia pós-parto, colocando em risco a vida de mulheres que dão à luz na unidade. A denúncia, que repercutiu internamente e gerou preocupação entre a equipe médica, aponta para a gravidade da situação e a precariedade dos recursos disponíveis na instituição.

Segundo relatos dos profissionais de saúde, a falta de medicamentos como o ácido tranexâmico, utilizado para controlar hemorragias, é recorrente. A situação se agrava pela falta de previsibilidade no abastecimento, o que dificulta o planejamento e o atendimento adequado às pacientes. A ausência desses recursos obriga os médicos a improvisarem e a utilizarem medicamentos alternativos, que nem sempre são tão eficazes ou seguros. A falta de oxitocina, também crucial no controle de hemorragias pós-parto, também foi relatada.

A falta de medicamentos impacta diretamente a segurança das pacientes, que ficam mais vulneráveis a complicações graves e até mesmo à morte. A ausência desses recursos essenciais representa uma falha grave na assistência médica prestada pelo hospital, que tem a responsabilidade de garantir o atendimento adequado às gestantes e puérperas. A equipe médica relata que a situação é “dramática” e que já se viu obrigada a lidar com situações de risco iminente por falta de medicamento adequado.

A reportagem do G1 tentou contato com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal para obter um posicionamento sobre a denúncia e sobre as medidas que estão sendo tomadas para resolver o problema de falta de medicamentos no HRSM. Até o momento da publicação desta notícia, não houve retorno. A falta de resposta oficial reforça a preocupação com a gravidade da situação e a necessidade de uma ação urgente para garantir a segurança das pacientes.

A denúncia dos funcionários do Hospital Regional de Santa Maria expõe a fragilidade do sistema de saúde pública e a necessidade de investimentos urgentes para garantir o acesso a medicamentos essenciais e o atendimento digno e seguro para todas as mulheres que dão à luz na região. A falta de resposta imediata das autoridades configura um risco significativo à saúde e à vida das pacientes. A população espera uma solução rápida e eficaz para essa grave situação.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *