Homem é preso em MT com mais de R$ 7,2 milhões em agrotóxicos contrabandeados do Paraguai
R$ 72 milhões em agrotóxicos contrabandeados apreendidos em Mato Grosso
– Um homem foi preso em Rondonópolis, Mato Grosso, na quarta-feira (20), com mais de R$ 72 milhões em agrotóxicos contrabandeados do Paraguai. A apreensão, realizada pela Polícia Federal (PF), representa um dos maiores golpes contra o tráfico de produtos agroquímicos ilegais já registrados no estado.
A operação, batizada de “Agrotóxico”, resultou na descoberta de um vasto depósito clandestino contendo uma quantidade significativa de defensivos agrícolas. De acordo com a PF, foram apreendidos 3.600 toneladas de agrotóxicos, avaliados em R$ 72.240.000,00. Os produtos, sem registro no Brasil, eram transportados em 20 caminhões e seriam comercializados ilegalmente em Mato Grosso e em outros estados.
Além dos agrotóxicos, a Polícia Federal apreendeu também os 20 caminhões utilizados no transporte ilegal da mercadoria e documentos que comprovam a origem paraguaia dos produtos. O homem preso, cuja identidade não foi divulgada pela PF para não atrapalhar as investigações, responderá por contrabando e descaminho. A pena para esses crimes pode chegar a 12 anos de prisão, além de multas.
A investigação, que durou meses, contou com o apoio de inteligência e monitoramento, que permitiram a localização do depósito e a identificação do responsável pelo esquema de contrabando. A Polícia Federal ressalta a importância da operação para a segurança alimentar e ambiental do país, uma vez que os agrotóxicos contrabandeados geralmente não possuem os devidos registros e controles de qualidade, podendo representar riscos à saúde humana e ao meio ambiente.
A operação “Agrotóxico” demonstra o compromisso da Polícia Federal no combate ao crime organizado e à proteção da população contra a comercialização ilegal de produtos que podem causar danos irreparáveis. A PF continuará a intensificar as ações de fiscalização e investigação para combater esse tipo de crime. O preso foi encaminhado para a Cadeia Pública de Rondonópolis e permanece à disposição da Justiça. As investigações seguem para identificar outros envolvidos na quadrilha e o destino final dos agrotóxicos contrabandeados.