Haddad volta a rebater Zema e diz que o governador de Minas deu calote na União



Haddad volta a acusar Zema de “calote” na União; governador de Minas Gerais rebate

– O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a protagonizar um embate público com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), nesta sexta-feira (28). Haddad acusou Zema de dar um “calote” na União, alegando que o estado mineiro deixou de repassar R$ 17,5 bilhões referentes a dívidas previdenciárias e de outras naturezas. O ministro classificou a situação como inaceitável e reiterou a necessidade de que o estado regularize sua situação financeira com a União.

A polêmica envolvendo o pagamento de dívidas de Minas Gerais com a União já dura meses. Haddad argumentou que o governador vem utilizando recursos do estado para outros fins, em detrimento do pagamento das dívidas. A crítica de Haddad se dirige a uma estratégia que, segundo ele, tem sido adotada por Zema para não honrar os compromissos financeiros assumidos com o governo federal. O ministro destacou a gravidade da situação, considerando a magnitude da dívida e as consequências para a gestão financeira do país. Ele ressaltou que a falta de repasse prejudica a capacidade do governo federal de cumprir seus próprios compromissos.

Zema, por sua vez, rebateu as acusações, afirmando que a dívida está sendo negociada e que o governo federal não está colaborando para encontrar uma solução. O governador mineiro insiste na necessidade de um acordo que considere a realidade financeira de Minas Gerais, argumentando que as condições impostas pela União são inviáveis para o estado. Ele também aponta que os cálculos apresentados pelo Ministério da Fazenda não refletem a realidade da dívida. A divergência entre as partes sobre o valor exato da dívida e a forma de pagamento é um dos pontos centrais do conflito.

A discussão entre Haddad e Zema ressalta o crescente impasse entre o governo federal e alguns estados brasileiros quanto ao pagamento de dívidas. A divergência entre os governantes demonstra a complexidade das negociações e a necessidade de um diálogo mais construtivo para encontrar uma solução que beneficie tanto a União quanto os estados. O caso de Minas Gerais, com sua dívida de R$ 17,5 bilhões, serve como um exemplo emblemático dos desafios financeiros enfrentados pelo país. A situação permanece tensa, com ambos os lados mantendo suas posições, e sem previsão de um acordo imediato.

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