Haddad: proposta sobre emendas apresentada por Lula atende aos anseios dos parlamentares



Brasília, 09 de dezembro de 2024 – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta segunda-feira que a proposta apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o novo arcabouço fiscal atende aos anseios dos parlamentares. A declaração foi feita após reunião com líderes do Congresso Nacional, onde o governo buscou viabilizar a aprovação da proposta que estabelece um novo regime de metas fiscais para o país.

A proposta, segundo Haddad, busca equilibrar a necessidade de responsabilidade fiscal com a manutenção de investimentos sociais. O ministro destacou a flexibilidade prevista no texto, permitindo ajustes de acordo com a realidade econômica do país. Ele argumentou que a proposta contempla as preocupações dos parlamentares quanto à garantia de recursos para áreas prioritárias, sem comprometer o compromisso com a saúde das contas públicas.

Apesar de não ter sido divulgado o teor exato da proposta apresentada pelo governo, Haddad enfatizou que ela incorpora elementos cruciais para a sua aprovação no Congresso. A busca por um consenso entre as diferentes bancadas é considerada fundamental para garantir a estabilidade econômica do país. A expectativa do governo é que a proposta seja votada ainda neste ano.

A articulação política para a aprovação da proposta envolve negociações com diversos partidos, buscando um amplo apoio para garantir a sua aprovação tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal. A construção de um consenso é vista como crucial para evitar impasses e atrasos na implementação da nova regra fiscal.

A aprovação do novo arcabouço fiscal é considerada fundamental para a estabilidade econômica do Brasil. O atual sistema, em vigor desde 2023, tem sido alvo de críticas por parte de especialistas e autoridades governamentais, que apontam a necessidade de um regime mais flexível e sustentável para o longo prazo. A proposta do governo Lula busca justamente superar as deficiências do modelo anterior e estabelecer um novo marco para as finanças públicas brasileiras. O sucesso da iniciativa dependerá, em grande parte, do apoio do Congresso Nacional.

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