Haddad diz que pacote de cortes de gastos não é ‘bala de prata’ e que pode analisar as despesas de novo, se necessário



Brasília, 29 de novembro de 2024 – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta quinta-feira que o pacote de cortes de gastos do governo, anunciado recentemente, não é uma solução definitiva para os problemas fiscais do país. Ele afirmou que a medida é apenas uma etapa importante no processo de ajuste fiscal e que o governo pode analisar novamente as despesas se necessário.

A declaração de Haddad foi feita durante entrevista coletiva em Brasília, onde o ministro detalhou as medidas de contenção de despesas. Embora não tenha especificado valores ou áreas específicas para potenciais novos cortes, ele ressaltou a necessidade de uma gestão fiscal responsável e sustentável a longo prazo. Haddad enfatizou que o governo está comprometido em buscar o equilíbrio fiscal, mas que a situação exige um acompanhamento contínuo e a possibilidade de ajustes conforme a evolução da economia.

O pacote de cortes anunciado anteriormente pelo governo, sem a especificação de valores exatos, visa a redução de gastos públicos e contribui para o esforço de alcançar as metas fiscais estabelecidas. O ministro reiterou a importância da aprovação da reforma tributária para consolidar as medidas de ajuste fiscal e criar um ambiente mais estável para investimentos e crescimento econômico. Ele também destacou a necessidade de se manter um diálogo constante com o Congresso Nacional para garantir a aprovação das propostas do governo.

Haddad reconheceu os desafios enfrentados pela economia brasileira, salientando a necessidade de medidas consistentes e de longo prazo para garantir a estabilidade financeira do país. A possibilidade de revisão das despesas demonstra uma postura pragmática do governo, disposta a ajustar suas estratégias de acordo com a realidade econômica e os resultados obtidos. A declaração do ministro sinaliza a continuidade do processo de ajuste fiscal, com o governo mantendo uma postura vigilante e aberta a novas medidas caso necessário. Acompanharemos os próximos passos do governo e a evolução do cenário econômico para entender como essa flexibilidade na política de gastos afetará o orçamento público.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *