Haddad diz que orçamento foi pauta de reunião com Lula e descarta elevar IOF para conter saída de dólares
Brasília, 6 de janeiro de 2025 – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descartou nesta sexta-feira a possibilidade de elevar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para conter a saída de dólares do país. A declaração foi feita após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, onde o Orçamento de 2025 foi o principal tema em pauta.
Segundo Haddad, a conversa com o presidente Lula se concentrou na aprovação do Orçamento no Congresso Nacional. O ministro reforçou a importância da peça orçamentária para o bom funcionamento do governo e a implementação das políticas públicas. Ele não entrou em detalhes sobre o conteúdo da conversa, mas enfatizou a necessidade de diálogo com o Legislativo para garantir a aprovação do texto.
A negativa em relação ao aumento do IOF surge em meio a preocupações com a saída de capital estrangeiro do Brasil. Embora Haddad não tenha mencionado dados específicos sobre a magnitude desse fluxo de saída, a declaração demonstra a intenção do governo de buscar soluções alternativas para lidar com a situação, sem recorrer a medidas consideradas mais drásticas, como a elevação de impostos.
A ausência de detalhes sobre estratégias alternativas para controlar a saída de dólares deixa espaço para especulações. Analistas econômicos aguardam com expectativa as próximas medidas do governo para garantir a estabilidade econômica e o controle da inflação. A aprovação do Orçamento, segundo Haddad, é fundamental nesse contexto, indicando a centralidade das discussões orçamentárias para as políticas econômicas da administração Lula.
Em resumo, a reunião entre Haddad e Lula confirmou o Orçamento como prioridade, e a resposta categórica do ministro da Fazenda sobre a não elevação do IOF sinaliza uma estratégia governamental focada em outras medidas para enfrentar a saída de dólares do país. A expectativa agora se volta para as próximas ações do Ministério da Fazenda e a dinâmica da aprovação do Orçamento no Congresso.