Guia que acompanhou Macron e Paes em tour na Zona Portuária do Rio relata que sofreu injúria racial em app após foto com presidente francês



Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2024 – Um guia turístico que acompanhou o presidente francês Emmanuel Macron e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, em um tour pela Zona Portuária na última segunda-feira (18), relatou ter sofrido injúria racial após uma foto com o mandatário francês circular nas redes sociais. O guia, cujo nome não foi divulgado pela reportagem do G1 para preservar sua identidade, afirma ter sido alvo de comentários ofensivos e racistas na internet após a imagem ser publicada.

Segundo o relato do guia ao G1, a visita presidencial ocorreu sem incidentes. Ele descreveu a experiência como profissional e positiva, destacando a cordialidade de Macron e Paes. A foto que originou os ataques foi tirada durante o passeio, mostrando o guia ao lado do presidente francês e do prefeito. A publicação dessa imagem nas redes sociais, no entanto, desencadeou uma série de ataques racistas direcionados ao profissional. A natureza específica dos comentários ofensivos não foi detalhada na reportagem, mas o guia confirmou a gravidade dos insultos e o impacto negativo na sua saúde mental.

Ainda de acordo com o relato, o guia se sentiu vulnerável e abalado com a situação. A exposição inesperada e os ataques racistas geraram um profundo mal-estar, demonstrando o preocupante cenário de intolerância que persiste em nossa sociedade. A reportagem não detalha se o guia pretende tomar medidas legais em relação aos ataques sofridos, limitando-se a registrar o relato do profissional e o impacto da experiência.

A Secretaria Municipal de Turismo do Rio de Janeiro não foi localizada para comentar o caso. O episódio destaca a importância de se combater a discriminação racial e a violência virtual, ressaltando a necessidade de maior empatia e respeito nas interações online. A repercussão do caso também levanta questionamentos sobre a segurança e o bem-estar dos profissionais que trabalham em eventos públicos de grande visibilidade, mostrando a urgência de mecanismos de proteção contra ataques dessa natureza. A falta de detalhes sobre possíveis ações futuras por parte do guia deixa uma sensação de inquietude, demonstrando a necessidade de um acompanhamento adequado e a implementação de medidas que garantam a proteção dos indivíduos contra a intolerância.

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