‘Guerra’ ao turismo: Florença proíbe alto-falantes para guias e item que facilita aluguel de apartamentos para visitantes



Florença declara guerra ao turismo: alto-falantes e plataformas de aluguel de imóveis na mira

– Cansada do excesso de turistas, Florença intensificou a luta contra o turismo em massa, com novas medidas que visam conter o impacto negativo do turismo na cidade. O foco agora é a proibição de alto-falantes utilizados por guias turísticos e a restrição de plataformas de aluguel de imóveis para visitantes.

A partir de agora, guias turísticos não poderão mais utilizar alto-falantes para conduzir seus grupos. A medida visa diminuir o barulho excessivo nas ruas e preservar a paz dos moradores. O objetivo é evitar que o turismo se torne incômodo para os habitantes locais, que reclamam da invasão de turistas e da perda da identidade da cidade.

Outra medida importante é a proibição de plataformas de aluguel de imóveis como Airbnb, que facilitam a locação de apartamentos para turistas por curtos períodos. A nova lei limita o número de dias em que um imóvel pode ser alugado para turistas, com o objetivo de evitar que a cidade se torne um centro turístico sem moradores.

Em 2023, Florença recebeu 17 milhões de turistas, um número exorbitante que colocava em risco a qualidade de vida dos moradores. A prefeita, Dario Nardella, declarou que o objetivo é “controlar o turismo e garantir que Florença continue sendo uma cidade habitável para seus moradores”.

A nova lei, que entrará em vigor em breve, tem gerado controvérsia entre moradores e empresas do setor turístico. Enquanto alguns comemoram a medida como um passo importante para proteger a cidade, outros temem que a restrição afaste turistas e prejudique a economia local.

A guerra ao turismo em Florença coloca em evidência o desafio de conciliar o desenvolvimento turístico com a preservação da cultura e da qualidade de vida dos moradores. A cidade italiana se torna um exemplo para outras cidades que enfrentam problemas semelhantes, buscando alternativas para lidar com o turismo em massa e seus impactos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *