Guarujá, SP, tem o maior percentual de pessoas morando em favelas da Baixada Santista, aponta IBGE
Guarujá lidera em ocupações irregulares na Baixada Santista, aponta IBGE
Santos, 30 de novembro de 2024 – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados que revelam um cenário preocupante sobre a realidade habitacional na Baixada Santista. De acordo com o levantamento, Guarujá apresenta o maior percentual de pessoas residentes em favelas na região, com 29,7% da população vivendo nessas áreas em 2022. Este número supera significativamente as demais cidades da Baixada, destacando a urgência de políticas públicas direcionadas à habitação no município.
A pesquisa do IBGE, que analisou dados referentes ao ano de 2022, mostra uma disparidade considerável entre os municípios da região. Embora não sejam fornecidos os percentuais de todas as cidades da Baixada Santista individualmente, o estudo destaca Guarujá como o município com o maior índice de população em favelas. A alta concentração populacional em áreas irregulares chama atenção para as complexas questões sociais e infraestruturais que afetam a qualidade de vida dos moradores. A falta de saneamento básico, acesso à saúde e educação adequados são alguns dos desafios enfrentados por essas comunidades.
A pesquisa do IBGE reforça a necessidade de investimentos em programas habitacionais e de urbanização de favelas em Guarujá. A criação de políticas públicas eficazes, que contemplem a regularização fundiária, a melhoria da infraestrutura e o acesso a serviços essenciais, se torna crucial para garantir o direito à moradia digna e a inclusão social da população. A análise dos dados demonstra a urgência de um olhar mais atento para as disparidades socioespaciais na Baixada Santista e a importância de ações efetivas para mitigar as desigualdades e promover o desenvolvimento urbano sustentável.
A divulgação dos números pelo IBGE serve como um alerta para autoridades e gestores públicos, impulsionando a necessidade de planejamento e implementação de políticas públicas que priorizem a melhoria das condições de vida da população guarujaense que reside em favelas. A busca por soluções a longo prazo é fundamental para garantir um futuro mais justo e igualitário para todos os moradores da cidade.