Grávida teve que escolher entre morrer e ser espancada por ex-marido, diz delegada
João Pessoa, PB – Uma mulher grávida se viu forçada a escolher entre ser espancada pelo ex-marido ou morrer, segundo a delegada Maria de Fátima Nóbrega, titular da Delegacia da Mulher de João Pessoa. O caso chocante ocorreu na capital paraibana, e a vítima, cujo nome não foi divulgado para preservar sua identidade, sofreu graves ferimentos durante o ataque.
De acordo com a delegada, o crime aconteceu no dia 25 de novembro de 2024. O ex-companheiro da vítima, identificado como José Roberto da Silva, invadiu a residência onde a mulher se encontrava e a agrediu brutalmente. A delegada detalhou o relato da vítima, que descreveu uma situação de terror onde foi ameaçada de morte caso não atendesse às exigências do agressor. Para salvar sua vida e a do bebê que esperava, ela optou por sofrer o espancamento.
A violência perpetrada por José Roberto deixou a mulher com diversos hematomas e cortes pelo corpo. Ela foi socorrida e encaminhada para um hospital, onde recebeu atendimento médico e permanece internada. O estado de saúde da vítima e do feto ainda não foi divulgado oficialmente, mas a delegada assegurou que a mulher está recebendo todo o suporte necessário.
Após o crime, José Roberto evadiu-se do local. A Delegacia da Mulher de João Pessoa já iniciou as investigações e representou pela prisão preventiva do agressor. A polícia trabalha com base no relato da vítima e nas evidências coletadas na cena do crime. A delegada ressaltou a gravidade do caso e a necessidade de combate à violência doméstica, enfatizando a importância de buscar ajuda em situações de risco. A delegacia colocou-se à disposição para oferecer apoio psicológico e jurídico à vítima.
O caso reflete a alarmante realidade da violência contra a mulher no Brasil. A luta por justiça e a proteção de vítimas de violência doméstica continuam sendo um desafio crucial para as autoridades e a sociedade como um todo. A prisão preventiva de José Roberto é aguardada como um passo importante para garantir a segurança da vítima e a punição do agressor. A Delegacia da Mulher de João Pessoa permanece investigando o caso para esclarecer todos os detalhes do crime e garantir que o agressor responda pelos seus atos na justiça.