Governo Tarcísio adia para 2026 a implementação das escolas cívico-militares
Governo de Tarcísio de Freitas adia para 2026 a implementação de escolas cívico-militares em São Paulo
São Paulo, 22 de agosto de 2023 – O governo de São Paulo, liderado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou o adiamento da implementação do programa de escolas cívico-militares para o ano de 2026. A decisão, que afeta o plano inicial de expandir o modelo para 200 unidades de ensino até 2026, gera questionamentos sobre os rumos da política educacional do estado.
A Secretaria da Educação justificou a postergação alegando a necessidade de “aperfeiçoamento” do modelo. A pasta explicou que, apesar de já existirem 100 escolas cívico-militares em funcionamento em São Paulo, o cronograma original se mostrou inviável. Não foram divulgados detalhes sobre quais ajustes serão implementados, nem quais critérios levaram à conclusão da inviabilidade do cronograma. A meta inicial, anunciada em 2022, era alcançar o número de 200 escolas com o modelo até o final de 2026. Com o adiamento, este objetivo fica comprometido, sem nova data de implementação definida além de 2026.
A decisão do governo paulista de adiar o projeto gera debates sobre a efetividade do modelo cívico-militar na melhoria da qualidade do ensino. Embora o governo defenda o programa como uma forma de aumentar a disciplina e a segurança nas escolas, estudos sobre o tema apresentam resultados contraditórios, com alguns apontando impactos positivos na gestão escolar e outros indicando a ausência de benefícios significativos no aprendizado dos alunos.
A falta de transparência sobre os motivos do adiamento e a ausência de um novo plano detalhado preocupam especialistas e educadores. A revisão do programa, segundo a Secretaria da Educação, visa garantir a eficácia da proposta. No entanto, a incerteza quanto ao futuro das escolas cívico-militares em São Paulo permanece, deixando em aberto questões sobre o investimento já realizado e os recursos que serão alocados para o aperfeiçoamento do modelo até 2026. A população paulista aguarda esclarecimentos mais detalhados sobre o planejamento futuro para a educação no estado.