Governo Federal arrecada R$ 248 bilhões em impostos, maior valor para outubro desde 1995
Brasília, 21 de novembro de 2024 – O governo federal anunciou hoje a arrecadação de R$ 248 bilhões em impostos em outubro, o maior valor para o mês desde 1995. A cifra representa um aumento de 11,2% em relação ao mesmo período do ano passado e supera as expectativas do mercado financeiro. Este resultado expressivo impulsiona as discussões sobre as políticas econômicas do governo e suas implicações para as finanças públicas.
O excelente desempenho da arrecadação em outubro foi atribuído, segundo o governo, a uma combinação de fatores. O aumento da atividade econômica, impulsionado pela retomada do consumo e dos investimentos, contribuiu significativamente para o crescimento da receita tributária. O bom desempenho de setores como o comércio e a indústria também teve impacto positivo, refletindo-se no aumento da arrecadação de impostos sobre vendas e lucros.
A receita de tributos federais somou R$ 193,1 bilhões em outubro, um crescimento de 11,7% comparado a outubro de 2023. Já as contribuições previdenciárias atingiram R$ 54,8 bilhões, apresentando um crescimento de 9,7% no mesmo período de comparação. O desempenho positivo da arrecadação em outubro se configura como um importante indicador para as projeções de receita do governo para o restante do ano.
Apesar do cenário positivo, o governo mantém a cautela. As autoridades destacam a necessidade de manter a gestão fiscal responsável, buscando equilibrar as despesas públicas com as receitas arrecadadas. A alta arrecadação, entretanto, proporciona maior folga para o governo em suas ações e programas sociais. O próximo passo será avaliar se este resultado positivo se manterá nos próximos meses, e os fatores que podem influenciar a arrecadação no final de ano, como a sazonalidade do consumo.
Em suma, a arrecadação recorde de R$ 248 bilhões em outubro representa um importante marco para as finanças públicas brasileiras. O resultado, o maior para o mês desde 1995, sinaliza um momento positivo para a economia, embora seja necessário monitoramento constante para garantir a sustentabilidade fiscal a longo prazo. O governo seguirá acompanhando de perto a evolução da arrecadação nos próximos meses, buscando manter o equilíbrio entre receitas e despesas.