Governo do Equador suspende vice-presidente por cinco meses



Governo equatoriano suspende vice-presidente por cinco meses em meio a escândalo de corrupção

O vice-presidente do Equador, , foi suspenso de suas funções por um período de cinco meses nesta quarta-feira, 19 de julho, após uma investigação sobre supostas irregularidades em contratos para a construção de hospitais. A decisão foi tomada pela Assembleia Nacional do país, com 98 votos a favor, 17 contra e uma abstenção.

A investigação, conduzida pela Comissão de Fiscalização da Assembleia, apontou indícios de irregularidades em contratos firmados durante a gestão do ex-presidente , que precedeu o atual governo de . As denúncias, que começaram a ser investigadas em 2021, envolvem a empresa pública (HE), responsável pela construção de hospitais no país.

De acordo com o relatório da comissão, a HE teria firmado contratos com empresas que não possuíam a capacidade técnica necessária para a execução das obras, além de ter pago valores superfaturados. Os contratos, que somam US$ 1,5 bilhão, foram firmados no governo de Moreno e, segundo o relator, , foram caracterizados por “uma série de irregularidades, ilegalidades e improbidades” .

A suspensão de Borrero, que também é ministro da Defesa, será válida por 150 dias. Ele poderá recorrer da decisão, mas, enquanto isso, , ministro do Trabalho, assume a vice-presidência interinamente.

A investigação sobre a corrupção na construção de hospitais no Equador continua em andamento. A Assembleia Nacional, que ainda não tem um substituto para o cargo de Borrero, busca aprofundar as investigações e responsabilizar os envolvidos. O escândalo tem gerado grande repercussão no país, com a população cobrando medidas para combater a corrupção e garantir a transparência na gestão pública.

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