Governo de SP recomenda que banhistas evitem mar por 24 horas após chuva
São Paulo, 22 de fevereiro de 2024 – O Governo do Estado de São Paulo emitiu um alerta aos banhistas na tarde desta quinta-feira (22) recomendando que evitem entrar no mar por 24 horas após qualquer chuva. A medida preventiva visa proteger a população de possíveis contaminações por conta da mistura de águas pluviais com o mar, que pode carregar resíduos e causar problemas de saúde.
A recomendação, divulgada pela Secretaria de Saúde, não especifica praias ou regiões litorâneas, abrangendo todo o litoral paulista. A Secretaria reforça que as chuvas levam para o mar esgotos e outros dejetos que podem conter vírus, bactérias e outros agentes contaminantes, representando um risco à saúde dos banhistas. A contaminação da água do mar por esgotos é um problema recorrente, agravado pelas chuvas fortes que sobrecarregam os sistemas de drenagem e causam o transbordamento de esgotos.
Apesar da ausência de dados quantitativos sobre casos específicos de doenças relacionados a esse tipo de contaminação após chuvas recentes, a Secretaria de Saúde justifica a recomendação pela potencial gravidade dos riscos à saúde. A orientação é preventiva, buscando minimizar as chances de contaminação. Segundo especialistas, a água do mar pode levar até 24 horas para se recompor e diluir os contaminantes após as chuvas. Durante esse período, o contato com a água pode causar problemas gastrointestinais, infecções de pele e outros problemas de saúde, dependendo da quantidade e tipo de contaminante presente.
A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo reforça a importância da conscientização da população sobre os riscos associados à balneabilidade e a necessidade de seguir as recomendações de segurança para evitar problemas de saúde. As autoridades sanitárias recomendam ficar atento aos avisos e comunicados oficiais e evitar o contato com a água do mar nas 24 horas subsequentes às chuvas. A vigilância contínua da qualidade da água do mar e a manutenção da infraestrutura de saneamento são cruciais para minimizar esses riscos. A secretaria não divulgou informações sobre ações futuras para melhoria da infraestrutura de saneamento, ou sobre a monitorização da qualidade da água.