Gaviões da Fiel anuncia desligamento de musa do Carnaval após declarações racistas



São Paulo, 21 de fevereiro de 2024 – A Gaviões da Fiel, tradicional escola de samba paulista, anunciou na terça-feira (20) o desligamento de sua musa, Brenda Martins, após declarações consideradas racistas feitas pela influenciadora digital em suas redes sociais. A decisão foi divulgada pela própria agremiação por meio de uma nota oficial publicada em suas redes sociais.

A nota, lacônica, afirma que a escola “não compactua com nenhum tipo de discriminação ou preconceito”, e que a postura da musa “contraria os valores” da Gaviões. Não foram divulgados detalhes sobre o teor das declarações de Brenda Martins, mas a repercussão negativa nas redes sociais, onde internautas compartilharam prints de publicações da influenciadora, parece ter sido o estopim para a demissão.

A escola de samba não especificou se a rescisão contratual de Brenda Martins acarreta em algum tipo de penalidade financeira para a influenciadora. A assessoria de imprensa da Gaviões da Fiel não se manifestou além da nota oficial divulgada. A própria Brenda Martins também não se pronunciou publicamente sobre a sua demissão até o momento da publicação desta notícia.

A polêmica surge em um momento crucial para a Gaviões da Fiel, que se prepara para o Carnaval 2024. A escola, uma das mais tradicionais e populares de São Paulo, busca manter sua imagem impecável e evitar qualquer tipo de escândalo que possa prejudicar sua performance e a imagem da agremiação. A substituição de Brenda Martins como musa da escola ainda não foi anunciada.

O caso levanta discussões importantes sobre a responsabilidade de personalidades públicas e a tolerância zero a discursos de ódio e preconceito, especialmente dentro de instituições que buscam representar a diversidade e inclusão, como as escolas de samba. A rápida e contundente resposta da Gaviões da Fiel demonstra uma postura de firmeza contra o racismo, sinalizando uma tentativa de preservação da sua imagem e dos valores que pretende defender. A repercussão do caso, no entanto, ainda deve se prolongar nas redes sociais e nos meios de comunicação.

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