‘Fui cumprimentar os novos GCMs como sempre faço, e estavam cantando’, diz Nunes sobre vídeo em formatura de guardas em SP



São Paulo, 23 de janeiro de 2025 – Um vídeo que circula nas redes sociais mostrando guardas civis metropolitanos de São Paulo cantando durante a formatura de uma turma recém-formada gerou polêmica nesta quarta-feira. O deputado estadual Delegado Olim, do Partido Social Liberal (PSL), denunciou o ocorrido, alegando que a situação é inaceitável e que demonstra falta de profissionalismo. Em resposta, o comandante da GCM, Marcos Roberto Nunes, afirmou que estava apenas cumprimentando os novos agentes, como faz rotineiramente, quando se deparou com a situação.

A gravação, que mostra os guardas civis em trajes formais cantando, foi divulgada pelo deputado Delegado Olim, que criticou o comportamento dos agentes. Segundo Olim, a cena é “inaceitável para uma corporação que precisa manter a postura e o respeito”, e a atitude dos guardas demonstra “falta de profissionalismo e comprometimento com a segurança pública”. O deputado ainda destacou a necessidade de uma apuração interna rigorosa para identificar os responsáveis e aplicar as punições cabíveis.

Nunes, em sua defesa, declarou que estava participando da solenidade de formatura quando se deparou com os guardas cantando. Ele relatou que, como de costume, foi cumprimentar os novos agentes formados e se deparou com a cena. Segundo ele, a situação não configurava falta de respeito ou profissionalismo por parte dos guardas, e que não havia nada de irregular ocorrendo. O comandante, entretanto, não se pronunciou sobre a possibilidade de investigações internas para apurar os fatos.

O vídeo, que rapidamente se espalhou pelas redes sociais, gerou um intenso debate sobre a conduta dos agentes da GCM e a importância da manutenção da disciplina e da imagem pública da corporação. A controvérsia destaca a sensibilidade em torno da questão da profissionalização e da postura adequada de agentes de segurança pública.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Resta aguardar o desenrolar das investigações, caso venham a ser abertas, para que se tenha uma conclusão definitiva sobre o ocorrido e as possíveis medidas a serem tomadas pela corporação. O incidente, no entanto, já levantou questionamentos sobre os padrões de treinamento e comportamento esperados dos Guardas Civis Metropolitanos de São Paulo.

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