Fósseis de 100 milhões de anos encontrados no Maranhão são de espécie de dinossauro inédita para a ciência



Fóssil de dinossauro inédito de 100 milhões de anos é encontrado no Maranhão

São Luís, MA – 27 de dezembro de 2024 – Uma descoberta paleontológica de grande importância foi anunciada hoje: fósseis de uma espécie de dinossauro até então desconhecida pela ciência foram encontrados no Maranhão. Os restos, com cerca de 100 milhões de anos, foram desenterrados na Chapada do Araripe, e representam um achado significativo para a compreensão da biodiversidade do período Cretáceo na região.

A equipe responsável pela descoberta, composta por pesquisadores brasileiros e internacionais, iniciou os trabalhos de campo em 2022. As escavações revelaram vértebras caudais e um fêmur que, após análise minuciosa, confirmaram pertencer a uma espécie de dinossauro inédita. Os pesquisadores ainda não divulgaram o nome científico da nova espécie, mas destacaram características únicas que a diferenciam de outros dinossauros já catalogados. A análise detalhada dos fósseis deve levar ainda alguns anos, mas já se pode afirmar que se trata de um terópode, grupo que inclui dinossauros carnívoros bípedes como o Tiranossauro Rex.

A importância da descoberta reside não apenas na identificação de uma nova espécie, mas também na contribuição para o conhecimento da paleobiodiversidade do Cretáceo no Nordeste brasileiro. A Chapada do Araripe, palco desta descoberta, já é reconhecida pela riqueza de seus fósseis, mas a constatação de uma espécie inédita reforça sua posição como um local de extrema relevância para a paleontologia mundial. Os fósseis encontrados estão atualmente sob cuidados de pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e do Museu de Paleontologia de Santana do Cariri, no Ceará.

A equipe de pesquisa, envolvendo especialistas brasileiros e internacionais, continuará seus estudos para decifrar completamente os mistérios dessa nova espécie de dinossauro, buscando obter informações mais detalhadas sobre seus hábitos, dieta e interações com o ecossistema em que viveu há 100 milhões de anos. A descoberta promete reescrever partes da história da vida na região e fornecer novas perspectivas sobre a evolução dos dinossauros terópodes.

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