Flanelinha é condenado a 12 anos de prisão após matar colega em briga por R$ 50 em Fortaleza



Flanelinha é condenado a 12 anos de prisão por matar colega em briga por R$ 50 em Fortaleza

Fortaleza, 6 de dezembro de 2024 – Um flanelinha foi condenado a 12 anos de prisão por matar um colega de trabalho em uma briga por R$ 50 em Fortaleza. O crime aconteceu em 2023 e chocou a população cearense pela brutalidade e pela banalidade da motivação. Francisco das Chagas Silva, 35 anos, foi o autor do homicídio, tendo sido julgado e condenado nesta sexta-feira (6) pela Justiça cearense. A vítima, identificada como Antônio Carlos da Silva, de 38 anos, foi assassinada com golpes de faca.

O julgamento aconteceu no Fórum Clóvis Beviláqua, na Capital cearense. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), a discussão entre os dois flanelinhas começou por causa de uma divergência financeira. Antônio Carlos alegava que Francisco das Chagas lhe devia R$ 50. A discussão se agravou rapidamente, culminando em uma luta corporal que terminou com Antônio Carlos sendo esfaqueado por Francisco das Chagas. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Testemunhas presentes no momento do crime confirmaram a versão apresentada pelo MPCE, relatando a briga e o momento em que Francisco desferiu os golpes de faca. A defesa de Francisco das Chagas tentou argumentar em legítima defesa, mas a tese não convenceu o juiz. A pena de 12 anos de prisão foi aplicada considerando a gravidade do crime, a ausência de arrependimento demonstrado pelo réu e as provas apresentadas pela acusação. A sentença foi proferida pelo juiz da 1ª Vara do Júri de Fortaleza, cujo nome não foi divulgado na reportagem original.

A condenação de Francisco das Chagas Silva encerra, pelo menos na esfera jurídica, um caso que comoveu a cidade de Fortaleza. A brutalidade da morte de Antônio Carlos da Silva por um valor tão irrisório reacendeu o debate sobre a violência urbana e a precariedade das condições de trabalho enfrentadas por muitos profissionais informais. A sentença, espera-se, sirva como um alerta sobre a necessidade de resolução pacífica de conflitos e a importância da valorização da vida.

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