Filha de síndico grava vídeo com ofensas racistas, sugere esfolar vizinha para ‘clarear’ pele e diz que ‘pretos deviam morrer’
Filha de síndico em São Paulo é acusada de racismo após vídeo com ofensas a vizinha
São Paulo, 30 de dezembro de 2024 – A filha de um síndico de um condomínio em São Paulo foi acusada de racismo após a divulgação de um vídeo em que ela proferiu ofensas racistas contra uma vizinha. Nas imagens, a jovem sugere esfolar a pele da mulher para clareá-la e afirma que “pretos deviam morrer”. O caso gerou revolta e indignação nas redes sociais e abriu espaço para um debate sobre o combate ao racismo no país.
O vídeo, que circula nas redes sociais, mostra a jovem, cuja identidade não foi revelada pela reportagem, proferindo insultos racistas contra a vizinha. Além de sugerir o ato bárbaro de esfolar a pele da vítima para clareá-la, a jovem também utiliza termos extremamente ofensivos e declara que pessoas negras “deviam morrer”. A gravidade das declarações chocou internautas e gerou uma onda de repúdio ao comportamento da jovem.
A vítima, que também não teve sua identidade divulgada para preservar sua segurança, registrou um boletim de ocorrência na delegacia, dando início às investigações policiais sobre o caso. A Polícia Civil de São Paulo está analisando as imagens e colhendo depoimentos para apurar os fatos e identificar as responsabilidades. Até o momento, não há informações sobre medidas judiciais tomadas contra a jovem, filha do síndico.
A administração do condomínio, por sua vez, ainda não se manifestou publicamente sobre o ocorrido. A repercussão negativa do caso nas redes sociais, no entanto, já pressiona o condomínio a tomar alguma providência. A falta de posicionamento oficial gera ainda mais indignação entre os usuários da internet que acompanham o caso.
O episódio reacende o debate sobre o combate ao racismo estrutural na sociedade brasileira. A gravidade das declarações e a falta de empatia demonstrada pela jovem no vídeo demonstram a urgência de políticas públicas efetivas e de ações que promovam a conscientização e a punição de atos racistas. A expectativa é que as autoridades competentes atuem com rigor para apurar o caso e garantir justiça à vítima. Acompanharemos os desdobramentos da investigação.