Fenômeno climático La Niña chegou, mas deve perder força até abril, confirma agência dos EUA
Washington, 9 de janeiro de 2025 – A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) confirmou oficialmente na quinta-feira a chegada do fenômeno climático La Niña, marcando o terceiro ano consecutivo de sua influência sobre o clima global. O anúncio, feito após análise das condições oceânicas e atmosféricas, destaca a persistência incomum do fenômeno e suas potenciais implicações para as temperaturas e padrões de precipitação em todo o mundo.
A NOAA indica que as temperaturas da superfície do mar na região central e oriental do Pacífico tropical estão abaixo da média, característica principal do La Niña. A agência destaca a força do fenômeno como “moderado”, com as temperaturas da superfície do mar na região equatorial do Pacífico central 1,0 a 1,5 graus Celsius abaixo da média. Esse padrão climático já está impactando diversos locais, com previsões indicando que o La Niña continuará influenciando o clima global pelo menos até o início de 2025, com possibilidade de persistência durante a primavera boreal (outono no hemisfério sul).
De acordo com a NOAA, as consequências do La Niña variam significativamente dependendo da região. O fenômeno frequentemente leva a invernos mais úmidos e frios no norte do Canadá e nos Estados Unidos, contrastando com condições mais secas e quentes no sul dos EUA. Regiões da América do Sul também devem experimentar impacto significativo, com impactos possivelmente ainda mais acentuados na Austrália. A NOAA ressalta a importância de monitorar a evolução do La Niña, pois a duração e intensidade podem variar, afetando a previsão climática em curto e longo prazo.
Os cientistas da NOAA enfatizam a necessidade de acompanhamento contínuo das condições climáticas para uma melhor compreensão e previsão dos impactos do La Niña em todo o mundo. A agência continua a monitorar e atualizar suas previsões regularmente, com dados disponíveis ao público. A confirmação do La Niña pela NOAA serve como um alerta para governos e populações ao redor do globo, que precisam se preparar para enfrentar os desafios climáticos específicos esperados em suas regiões. A persistência do fenômeno ressalta a urgência de planos de contingência para mitigar as potenciais consequências negativas do La Niña em seus diversos aspectos.