Família de trabalhador morto em Costa Barros diz que jovem foi tratado como traficante; PMs disseram que ele portava um fuzil



Família acusa policiais de tratar jovem morto em Costa Barros como traficante

Rio de Janeiro, 14 de janeiro de 2025 – A morte de João Pedro dos Santos, de 23 anos, durante uma operação policial em Costa Barros, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (10/01), gerou revolta e acusações por parte da família. Parentes alegam que o jovem foi tratado como traficante pela polícia, contrariando a versão oficial que aponta para um confronto e afirma que João Pedro portava um fuzil.

Segundo relatos da família à imprensa, João Pedro era trabalhador e não possuía envolvimento com o tráfico de drogas. A mãe, dona Maria, descreveu o filho como um rapaz trabalhador e dedicado à família. A versão dos policiais, de que ele portava um fuzil, é veementemente contestada pela família, que questiona a falta de provas concretas e a ausência de imagens que comprovem a alegação. A família afirma que a polícia não apresentou nenhuma testemunha que confirme a versão do confronto. A polícia, por sua vez, afirma que o jovem reagiu à abordagem.

O caso ganhou ainda mais complexidade com as divergências sobre os fatos ocorridos. A família ressalta a ausência de informações detalhadas sobre a operação e a falta de transparência da Polícia Militar. Questiona-se a legitimidade da ação policial e a conduta dos agentes envolvidos, especialmente considerando a alegação de que João Pedro foi tratado como traficante sem provas contundentes.

A família de João Pedro busca justiça e clama por uma investigação independente e isenta que esclareça as circunstâncias da morte. A falta de esclarecimentos oficiais e a versão controversa apresentada pela polícia deixam dúvidas no ar e acentuam a angústia dos familiares, que cobram respostas e responsabilização pelos fatos ocorridos. A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) investiga o caso e vai analisar imagens de câmeras de segurança próximas ao local do crime.

A tragédia em Costa Barros levanta novamente questionamentos sobre o uso da força policial e a necessidade de maior transparência em operações que resultem em mortes. O caso exige uma investigação minuciosa e isenta para garantir que a verdade prevaleça e que a família de João Pedro obtenha justiça.

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