Família de menina morta por bala perdida no RJ cita demora no socorro: ‘Pobre passa por isso’, diz tia
Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2025 – A tragédia marcou a noite de sexta-feira, 10 de janeiro, no bairro de Cordovil, Zona Norte do Rio de Janeiro. Maria Eduarda, de apenas 11 anos, foi atingida por uma bala perdida durante uma festa em frente à sua casa e morreu na madrugada de sábado, 11 de janeiro. A família da menina, devastada pela perda, clama por justiça e segurança em uma região marcada pela violência.
A festa, que acontecia em frente à residência da família de Maria Eduarda, na Rua João Vicente, foi interrompida pela fatalidade. Segundo relatos de testemunhas, ouviram-se disparos de arma de fogo por volta da 0h30. Maria Eduarda foi atingida na cabeça e socorrida ao Hospital Municipal Carlos Chagas, mas não resistiu aos ferimentos. A criança era aluna do 6º ano do ensino fundamental e sonhava em ser veterinária. A mãe, Francisca Nascimento, descreveu a filha como uma menina alegre e cheia de vida, afogando-se em prantos ao lembrar dos momentos que não terá mais com a criança.
De acordo com informações da Polícia Militar, agentes do 17º BPM (Ilha do Governador) foram acionados para atender à ocorrência. No entanto, até o momento, não há informações sobre a prisão de suspeitos, nem sobre a motivação dos disparos que ceifaram a vida da menina. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso, buscando identificar os responsáveis pelo crime. A polícia realiza diligências na região, colhendo depoimentos e analisando imagens de segurança na tentativa de encontrar pistas que levem aos autores do disparo fatal.
A morte de Maria Eduarda mais uma vez expõe a fragilidade da segurança pública em diversas regiões do Rio de Janeiro, ressaltando o impacto devastador da violência armada na vida de crianças inocentes. A família, amparada por vizinhos e amigos, luta agora para superar a dor da perda e encontrar consolo em meio à comoção que envolve a comunidade. O caso reacende o debate sobre as políticas públicas de segurança e a necessidade de ações efetivas para conter a violência que assola a cidade. A falta de informações sobre prisões e a continuidade das investigações deixam a família e a população em estado de apreensão, esperando por respostas e justiça para a pequena Maria Eduarda.