Família contesta erro em condenação de idoso e diz que réu estava a 800 km do crime



Família contesta erro em condenação de idoso e diz que réu estava a 800 km do crime

A família de um idoso de 79 anos, condenado a 12 anos de prisão por homicídio em 2019, contesta a decisão judicial e afirma que o réu estava a 800 km do local do crime na data do ocorrido. A defesa argumenta que o laudo pericial, que apontou a presença do idoso na cena do crime, apresenta falhas e inconsistências, e que a condenação se baseia em provas frágeis.

De acordo com a família, o idoso, que reside em Sobral, no Ceará, estava em casa no dia do crime, em 2019, em Juazeiro do Norte, no mesmo estado. Eles afirmam que ele sofre de problemas de saúde e não teria condições físicas de viajar até Juazeiro do Norte.

A defesa do idoso apresentou documentos que comprovam sua presença em Sobral na data do crime, como registros médicos e testemunhas que o viram em sua residência. Os familiares também solicitaram a realização de uma nova perícia para analisar o laudo que o condenou.

“É um absurdo o que aconteceu. Meu pai é um homem idoso, doente, e nunca pisou em Juazeiro do Norte. Não há nenhuma prova que o ligue ao crime”, afirmou a filha do idoso.

A família busca agora anular a condenação e garantir a liberdade do idoso. “Estamos confiantes de que a justiça será feita. É um erro grave condenar um homem inocente, principalmente um idoso com problemas de saúde”, disse o advogado da família.

O caso, que teve sua primeira sentença em 2021, segue em trâmite no Tribunal de Justiça do Ceará. A família espera que a justiça reanalise as provas e corrija a injustiça cometida.

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