Fachin defende punição a golpistas e diz que 8 de janeiro precisa ser lembrado para não ser repetido
Brasília, 8 de janeiro de 2025 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin, defendeu nesta terça-feira, 8, a punição dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília. Em entrevista, Fachin ressaltou a importância de se lembrar dos eventos para evitar que tragédias semelhantes se repitam. Ele destacou a gravidade das ações dos golpistas, que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.
Para o ministro, a punição aos responsáveis é essencial para a manutenção do Estado Democrático de Direito. Fachin não mencionou percentuais específicos de condenados ou detalhes sobre as investigações em andamento, mas enfatizou a necessidade de responsabilização para que atos como os de 8 de janeiro não se tornem um precedente. Ele reiterou a gravidade dos ataques às instituições democráticas e a necessidade de se preservar a ordem constitucional.
O ministro do STF lembrou que os ataques representaram uma ameaça direta à democracia brasileira e que as investigações estão em curso para apurar todos os responsáveis, desde os financiadores até os executores dos atos. Fachin reforçou a importância de se manter a memória do ocorrido, destacando a necessidade de aprendizado coletivo para evitar que eventos semelhantes voltem a acontecer no futuro. A preservação da democracia, segundo ele, requer a vigilância constante e a punição exemplar dos que atentam contra ela.
A declaração de Fachin ocorre em um momento em que as investigações sobre os atos de 8 de janeiro ainda estão em andamento, e a sociedade brasileira discute as melhores formas de garantir a segurança das instituições e a preservação da democracia. A ênfase na punição dos envolvidos e na memória dos acontecimentos demonstra a preocupação do ministro com a consolidação do Estado Democrático de Direito no Brasil.