Exilado na Espanha, González Urrutia diz que tomará posse na Venezuela em janeiro



Exilado na Espanha, Juan Guaidó afirma que tomará posse na Venezuela em janeiro

– O líder opositor venezuelano Juan Guaidó, atualmente exilado na Espanha, declarou em entrevista à agência de notícias espanhola EFE que pretende tomar posse como presidente interino da Venezuela em janeiro de 2024. Guaidó, que teve seu mandato como presidente da Assembleia Nacional reconhecido por mais de 50 países, incluindo os Estados Unidos, afirmou que a decisão se baseia em sua crença de que o atual presidente Nicolás Maduro não representa a vontade do povo venezuelano e que seu governo é ilegítimo.

Em entrevista concedida em Madri, Guaidó não forneceu detalhes sobre o plano para sua posse, mas destacou a importância da união da oposição venezuelana para enfrentar o regime de Maduro. Ele enfatizou a necessidade de uma estratégia conjunta e coordenada para alcançar uma transição democrática no país. A declaração surge em um momento de crescente tensão política na Venezuela, com a oposição buscando formas de pressionar o governo de Maduro.

O líder opositor reconheceu as dificuldades em alcançar uma transição democrática, especialmente considerando a repressão sofrida pela oposição dentro da Venezuela. Ele mencionou a necessidade de mobilizar apoio internacional para pressionar Maduro e garantir eleições livres e justas no país. Apesar de não apresentar um plano detalhado de ação, a afirmação de Guaidó de assumir a presidência interina em janeiro reaviva o debate sobre a legitimidade do governo de Maduro e as perspectivas de mudança política na Venezuela.

Guaidó, que deixou a Venezuela em março de 2023 tem enfrentado pressões internas e externas desde a perda de seu reconhecimento como presidente interino por parte de diversos países. No entanto, sua declaração de intenção de assumir o cargo novamente em janeiro de 2024 demonstra sua persistência na luta contra o governo de Maduro e sua esperança em um futuro democrático para a Venezuela. A concretização desta intenção, entretanto, depende de inúmeros fatores, incluindo a unidade da oposição e o apoio da comunidade internacional. Resta saber como a comunidade internacional e a própria oposição venezuelana reagirão a essa declaração e qual será o impacto dela no cenário político venezuelano nos próximos meses.

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