Ex- vereador acusado de LGBTfobia é nomeado como secretário de Direitos Humanos de Rio Branco



Ex-vereador acusado de LGBTfobia assume Secretaria de Direitos Humanos de Rio Branco

Rio Branco, 4 de janeiro de 2025 – A nomeação de Ailton Castilho, ex-vereador de Rio Branco, para a Secretaria Municipal de Direitos Humanos gerou polêmica na capital acreana. Castilho, que já foi acusado de LGBTfobia, agora estará à frente de uma pasta responsável pela defesa dos direitos da população LGBTQIA+ e de outros grupos vulneráveis. A decisão causou indignação em diversas entidades e ativistas, que questionam a escolha do ex-vereador para o cargo.

A controvérsia em torno da nomeação de Castilho reside em suas declarações passadas, consideradas por muitos como homofóbicas. Embora a reportagem do G1 não especifique o teor exato das declarações, a acusação de LGBTfobia pesa sobre sua trajetória política. A falta de esclarecimentos por parte da prefeitura sobre a escolha, diante das graves denúncias, também alimenta as críticas. Organizações da sociedade civil e ativistas pelo direito LGBTQIA+ exigem explicações públicas e transparência sobre os critérios utilizados na seleção do secretário.

A repercussão negativa da nomeação já motivou manifestações públicas de repúdio, com grupos e ativistas se manifestando contra a decisão do prefeito. A falta de detalhes sobre a escolha e o silêncio da prefeitura frente à polêmica aumentam a tensão. A comunidade espera uma resposta clara e justificativa convincente por parte da administração municipal sobre a decisão de nomear um indivíduo com histórico de acusações de LGBTfobia para um cargo tão relevante na defesa dos direitos humanos.

A situação coloca em xeque a credibilidade da gestão municipal na defesa dos direitos humanos e levanta questionamentos sobre a efetividade das políticas públicas destinadas à população LGBTQIA+ em Rio Branco. A reação da sociedade civil e a pressão por explicações demonstram a importância do debate sobre a representatividade e a qualificação dos ocupantes de cargos públicos com responsabilidades na área de direitos humanos. A situação permanece em aberto, aguardando-se pronunciamentos oficiais e desdobramentos políticos a partir da controversa nomeação.

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