Ex-secretário de Agricultura morre com diagnóstico de doença rara similar ao ‘mal da vaca louca’ no ES



Vitória, ES – 16/01/2025 – O Espírito Santo lamenta a morte de Luiz Carlos Pinho, ex-secretário de Agricultura do Estado, aos 66 anos. A causa da morte foi uma doença neurodegenerativa rara, similar à doença da vaca louca, confirmada por exames após sua internação no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Vitória.

Pinho, que exerceu o cargo de secretário de Agricultura entre 2011 e 2014, apresentou os primeiros sintomas em novembro de 2024. A doença, que ainda não teve sua nomenclatura específica divulgada oficialmente, provocou um quadro de deterioração neurológica progressiva, levando à sua hospitalização. Embora os sintomas sejam semelhantes aos da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), popularmente conhecida como “doença da vaca louca”, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) ressaltou a necessidade de exames mais aprofundados para confirmar o diagnóstico específico.

De acordo com a Sesa, o diagnóstico da doença rara similar à EEB foi confirmado após a realização de exames complementares, que analisaram amostras de tecido cerebral. A secretaria reforçou que não há risco de contágio para outras pessoas, já que a transmissão da doença entre humanos é extremamente rara. Não foram divulgadas informações adicionais sobre o tratamento recebido por Pinho durante sua internação.

A morte de Luiz Carlos Pinho causou comoção no meio político e agrícola capixaba. Colegas, amigos e familiares prestaram diversas homenagens nas redes sociais, lembrando sua trajetória profissional e seu legado para o desenvolvimento da agricultura no Espírito Santo. A Sesa informou que está acompanhando o caso e que novas informações serão divulgadas posteriormente, conforme o andamento das investigações. A família ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido.

A perda de Pinho representa um momento de luto para o setor agrícola do Espírito Santo, deixando um vazio na memória daqueles que conviveram com sua atuação política e dedicação à área. A doença rara, de diagnóstico complexo e similar à EEB, serve como um alerta sobre a importância da vigilância sanitária e das pesquisas científicas para compreender e combater doenças neurodegenerativas.

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