Ex-funcionária de supermercado no AC é condenada a devolver mais de R$ 444 mil desviados ao longo de 4 anos



Ex-funcionária de supermercado no Acre é condenada a devolver mais de R$ 444 mil desviados

Rio Branco, AC – 05 de dezembro de 2024 – Uma ex-funcionária de um supermercado em Rio Branco, Acre, foi condenada a devolver mais de R$ 444 mil aos cofres da empresa. A sentença, proferida pela Justiça do Acre, põe fim a um longo processo que investigou o desvio de recursos ao longo de quatro anos. A condenação marca um importante precedente na luta contra crimes financeiros em estabelecimentos comerciais da região.

O caso envolve Francineide de Souza Silva, que trabalhou no supermercado entre 2017 e 2021. Durante este período, ela se apropriou indevidamente de R$ 444.272,18. Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC), a ex-funcionária utilizou-se de sua posição para manipular os dados financeiros da empresa, fraudando o sistema e descontando valores que não eram devidos. A investigação, que durou meses, reuniu provas robustas, incluindo extratos bancários e documentos internos do supermercado, comprovando a prática de crimes de apropriação indébita e fraude.

A sentença, além da devolução integral do valor desviado, determina o pagamento de custas processuais. Embora o valor da condenação seja expressivo, o impacto do crime vai além do financeiro. A confiança dos consumidores e a estabilidade da empresa foram afetadas, gerando prejuízos indiretos que dificilmente serão quantificados.

A defesa de Francineide de Souza Silva ainda não se manifestou oficialmente sobre a sentença. A possibilidade de recurso contra a decisão judicial também está em aberto.

A condenação de Francineide de Souza Silva serve como um alerta para outros funcionários e gestores de empresas. A importância de auditorias internas regulares e a implementação de sistemas de segurança robustos se tornam ainda mais evidentes com este caso, contribuindo para a prevenção de crimes financeiros e a proteção do patrimônio das empresas. O caso, portanto, encerra um capítulo importante no combate à corrupção no Acre, demonstrando a efetividade da justiça na punição de crimes de colarinho branco.

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