Ex de jovem acreana morta queimada vai a júri popular por feminicídio no interior do MT
Alta Floresta (MT), 24 de janeiro de 2025 – O ex-namorado de Franciele Félix da Silva, jovem acreana de 23 anos morta e queimada em 2022, irá a júri popular acusado de feminicídio. O julgamento de Alexsandro Pereira da Silva, 28 anos, está marcado para o dia 15 de fevereiro no Fórum da Comarca de Alta Floresta, no norte do Mato Grosso. A sentença, caso haja condenação, deve determinar a pena que será cumprida pelo réu.
Franciele, natural de Rio Branco (AC), foi encontrada morta em uma área rural de Alta Floresta em março de 2022. Seu corpo apresentava sinais de violência e havia sido queimado. As investigações da Polícia Civil de Mato Grosso apontaram Alexsandro como o principal suspeito do crime, baseadas em depoimentos de testemunhas e perícias realizadas no local do crime e no corpo da vítima. A motivação do crime, segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, teria sido passional, devido ao término do relacionamento entre o casal.
Durante o inquérito policial, foram coletadas diversas provas que contribuíram para a denúncia contra Alexsandro. A acusação baseia-se em evidências que conectam o acusado ao crime, reforçando a tese de feminicídio. Embora a reportagem não detalhe especificamente quais foram essas provas, a denúncia feita pelo Ministério Público e o encaminhamento ao júri popular indicam a existência de um conjunto robusto de elementos que comprovaram a culpa do acusado para o Juiz da 2ª Vara Criminal da comarca.
A expectativa em Alta Floresta é grande para o julgamento, que promete reunir familiares e amigos de Franciele, buscando justiça pela morte da jovem. O júri popular será composto por sete jurados que irão decidir pela culpa ou inocência do réu, após ouvir os argumentos da acusação e da defesa. A sentença, consequentemente, definirá o futuro de Alexsandro Pereira da Silva. A família de Franciele aguarda ansiosamente pelo desfecho deste processo, buscando o reconhecimento da violência sofrida e a punição do responsável pelo crime bárbaro que vitimou a jovem acreana.